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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Aquilo que não podemos controlar

Vou usar esse azulzinho mesmo para falar de saúde e deixar tudo azul, como se diz quando está tudo bem.
Então está tudo bem até que uma criança tenha febre.
Quando perdemos o controle da situação, saímos do prumo, cambaleamos, gaguejamos...porque já não somos mais nós. Somos os verdadeiros pequenos nas mãos de Deus, o grande.
Claro que Deus não quer que fiquemos nessa posição de pequenos pedintes, carentes de afeto e atenção e necessitados de favores para mantermos a dignidade e a sobrevivência.
Por isso, Ele nos deixa pensar que somos grandes. E agimos como tais até que uma febre em nossos filhos venha nos dizer que é hora de parar. É hora de render-se ao grande. Porque plano de saúde e telefone de pediatra não garantem o milagre.
Não sejamos onipotentes a ponto de acreditar que a saúde de nossos filhos está diretamente proporcional ao nosso bolso e que um plano de saúde em dia nos garantirá a cura.
O Tylenol na farmácia não funciona se junto com a dose indicada pela pediatra não vier a sua dose pessoal de fé e amor.
Estou lendo um livro que fala da cura através do amor. Não só a da cura física, mas da cura da humanidade como um todo. Sem amor não há cura.
E às vezes pensamos que amamos o suficiente nossos filhos e que eles estarão para sempre isentos da febre até descobrirmos que nosso amor é falho porque o verdadeiro amor é com letra maiúscula, é divino, é único e é Deus.
Não, esse post não tem pitada religiosa só porque menciona Deus. Esse post é a constatação de que Tylenol diminui a febre mas o amor de Deus é que faz seu bebê acordar sorrindo e brincando, deixando que só você se lembre, não mais da febre mas da lição.
Ame com responsabilidade. Não ame no automático porque na iminência da febre é que percebemos o quanto de amor que não amamos por não estarmos atentos ou porque aquele ali já parecia bom.
Ame com todo o seu coração e faça desse Amor o Tylenol para casos raros de febre. Daquelas que vem nos mostrar que precisamos aprender a amar.

sábado, 5 de outubro de 2013

Cheiro de Vida

Ela só queria sentir aquele cheiro outra vez.
Era um cheiro, que como todos os outros, não se explica.
Difícil explicar a  cor para o cego. Difícil explicar o cheiro para outra pessoa que não saberia o que  mais está envolvido naquele odor, naquela experiência única de cheiro, que cada um é capaz de explicar somente à sua própria maneira.
Porque o cheiro de bolo é o mesmo, mas o que ele representa para mim pode ser café da tarde e para você, dor de barriga. Não é o significado em si mas o significante.
Explicações á parte, o cheiro de hoje, é de Vida. Cheiro de sábado, na casa da vó.
Cheiro de saudade da torta de maçã e do pastel assado e do arroz com cenoura e do bife à milanesa.
È saudade dela, do vô, da televisão preto e branco, da programação de sábado, sempre ensolarado, sempre com guaraná Antarctica, sempre com desenhos, sempre com meu avô e aquele radinho de ouvido que ele ouvia as notícias e fazia algum comentário.
Minha avó cantarolava pela casa enquanto fazia de tudo um pouco e era sempre tudo!
Saudade desses sábados sem programação, sem preocupação.
Porque hoje é sábado, tem Sol e eu me culpo por não ter uma super programação para fazer com as crianças. Mas vejo que a melhor programação que eu poderia ter na minha infância, era aquele sábado, de nada para fazer, com tudo o que eu tinha direito.
Não havia tédio, nem raiva, nem estresse. Só boas lembranças, só paz e um cheirinho único de sábado, de Vida, de vó e de vô, de saudade, de amor.
Bom sábado pra vocês.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Inspiração

Foi lendo outros blogs que me inspirei nesse post.
Porque é bom ler coisas legais, dicas bacanas, de pessoas antenadas e que na menor das hipóteses, estão ajudando seus leitores.
Foi o caso de agora de manhã cedinho, acompanhando alguns blogs que mandam por email seus posts atualizados, que tive acesso ao que despertou em mim, um tema que vem sendo ouvido, lido e praticado com mais afinco: a pontualidade.
Mas se vc achar que então, esse tema não te interessa e não vai ler até o final, saiba que não se trata da pontualidade enquanto chegar no horário mas da pontualidade com a vida, no sentido de compromisso com o seu tempo e o do outro.
Quando li esse post e alguns outros, bem como algumas palestras que assisti sobre o tema e já vinha refletindo sobre o mesmo, vi que poderia falar mais sobre isso e não desperdiçar o seu tempo e nem o meu.
Porque o que se diz para além da pontualidade no bater o cartão é que existe um compromisso com o Universo, com o seu universo particular, com a vida, com a pessoa ou a situação envolvida naquele horário, naquele ponto, naquele prazo.
É presunção achar que o outro vai entender seu atraso.
O maior prejudicado é você mesmo porque o outro, além de emanar uma energia ruim , vai se virar para contornar aquela perda, de tempo, de espera, de atraso de espírito.
Mas o atrasado não sai impune. Ele paga um preço. Ele falta com o respeito perante o outro e quem não respeita, não é respeitado. Ele "queima o filme", ele é demitido, ele perde a credibilidade, as pessoas não contam com ele, não esperam nada dele, não marcam nada com ele.
Porque tempo é vida. E para os que dizem que tempo é dinheiro, acho que se fosse, não haveria tanto atraso. Mas as pessoas não estão administrando bem a própria vida e lógico, dessa maneira não há como administrar melhor o próprio tempo.
Fica a dica, como considerei o post lido hoje mais cedo. Se você tem um propósito na vida, se você faz dessa vida uma oportunidade de crescimento, aprendizado, aprimoramento e nobreza, desperte para o seu tempo. Precioso e único. Indispensável para a prática de tantos acertos, de tantas lições...não deixe que o atraso coloque você em posição desfavorável. Porque é isso que acontece com aquele que chega  tarde na aula, na missa, no trabalho, no médico, na vida e no coração do outro.
Ame o seu tempo como você ama aquilo que te levou a assumir aquele compromisso...e não falte! E nem se atrase.
Até o próximo post, já que eu tenho muitas, mas muitas coisas em atraso na minha vida e não posso assumir uma compromisso com vocês e dizer quando volto.
Porque a minha vida ficou para trás, junto com tantos compromissos que assumi e não cumpri...ou que me atrasei em cumprí-los.
Beijo grande.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

sexta-feira

O almoço quase pronto, um acordando, outro na escola, outro exalando cheirinho de fralda suja..tudo isso numa casa ensolarada pela generosidade do inverno que não deixa a primavera aparecer antes do tempo.
Resolvi sentar e escrever.
Já liguei para ouvir a voz do amado, já compartilhei foto de beijo em Paris (não minha, ainda! ), fiz cama, tomei café, estou pensando freneticamente na vida.
No trajeto de volta para casa, mais cedo, depois de deixar a moçona na escola, vim pedindo à Deus que me orientasse os próximos passos.
Gostava quando ia aos pés de Nossa Senhora Das Graças, pedir metodicamente as coisinhas que queria e Ela, sem cerimônia alguma, me mandava aquela avalanche de bençãos. Tudo e mais um pouco!
Agora estou mais reflexiva, tenho caminhado por outras estradas, feito novas descobertas mas tudo que leva ao encontro de Seu amado filho Jesus!
E tudo que vai de encontro ao nossos amados filhos ganha um sabor especial, diferente, doce.
Ontem teve apresentação do meu menino na escola. Sempre adorei essa coisa de acenar no escuro do teatro para filho iluminado no palco, tirar foto, cantar junto, prestigiar...e ontem, mais uma vez, eu estava lá!
E foi lindo!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vontade de escrever

Nem sempre o título do post é condizente com a postagem em si mas nesse caso, seja qual for o tema abordado, veio da vontade de escrever.
O blog andou parado, atrasado, muitos assuntos, pouco tempo, saudade de vocês.
Tenho lido bastante coisa, refletido sobre temas atuais e nem tanto assim...tenho assumido alguns desafios que considero importantes, não na grandeza mas na coragem de executá-los e consequentemente, mudado de estratégia, de opinião, de postura diante da minha realidade.
Os filhos estão crescendo, o tempo está passando, minha vovó faleceu, estou ocupando lugares de destaque, de responsabilidade, passando por mudanças no trabalho, em casa, de endereço e de mentalidade.
Meus pais estão envelhecendo, eu também, tive cistite, minha gata passou 3 dias sem ração, fiz uma torta de maçã deliciosa, meu namorado não gosta de ser chamado assim, quero casar com ele, fez frio, nevou e eu não vi, pintei a unha do pé de vermelho, coisa que não fazia desde o ano passado!
Passam os dias, a vida...dou o meu melhor.
Hoje é quinta-feira e está Sol.
O Sol não está. Ele é Sol, sempre...
E você? Está você ou é você hoje?
Porque tudo muda...você mudou, mudei também...adeus amor, adeus...e fim!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Enganando mais uma vez...

Pois é...para exercer a sua verdade, ela precisa enganar. Enganar àqueles que não suportariam a sua verdade.
Tem aquele dito 'doa a quem doer' mas ela ainda não teve a coragem de despejar toda a dor em cima daqueles que não suportariam encarar a sua verdade.
Ela é verdadeira na dor e na alegria mas está sempre com seu freio de mão puxado porque acreditou a vida inteira que sua felicidade era pecaminosa e não cabia no que fora estipulado para sua vida.
Quando ela percebeu que poderia manipular seu roteiro, previamente imposto por quem declarara a sua pseudo felicidade, então ela foi enganar para que ninguém mais a enganasse.
Ela já não permite que lhe digam que ele não presta e que aquela escolha é errada.
E foi assim sempre que precisou ser ela mesma. Curiosamente, suas escolhas foram, analisando de fora, as opostas as que lhe impuseram.
Poderia haver um acordo...mas não! E talvez por isso, por essa pirraça, tantas escolhas a teriam levado para uma vida pequena, menor do que aquela que ela merece e deve ter.
Ela descobre que pode ter mas ainda tem uma corrente, por mais fina que esteja ficando com o passar do tempo, mas que ainda lhe prende àquele roteiro e àquela autora de sua vida pequena, que não causa ameaça nem inveja, nem incômodo, nem gradeza.
Tem pessoas que só crescem na pequenez do Outro. Não sabem ser grandes sozinhas...precisam diminuir o Outro para parecerem grandes, nem que sejam para si próprias. Porque o mundo lá fora percebe que são pequenas, mas quem está envolvido, quem nasceu nesse berço doentio, ainda carrega a sensação que alimenta a grandeza do outro e consequentemente a sua pequenez.
Cresça, menina, cresça! E tenha a coragem de dizer para quem quiser ou não ouvir, porque na verdade, ninguém é surdo ou cego o suficiente para não perceber a felicidade e a verdade do Outro.
Seja feliz mas se precisar ainda enganar o Outro para fazer prevalecer a sua verdade, então que engane.
Porque já não é a sua verdade que engana mas a do outro que só consegue viver se for enganado.
Vai lá ; )

sábado, 13 de julho de 2013

Dois temas, uma emoção...

Achei que era tristeza mas era só...o fim!
O fim como 'fim da vida' e como 'fim da picada', mas fim!
O fim da vida, comento depois porque vou chorar baldes mas o fim da picada fica por conta de ter ouvido recentemente que não tenho hobby.
A pessoa que me fala essas coisas é quase um guru, alguém que respeito e que seja por qual via for, me ensina coisas de outra forma, nunca teria aprendido.
Aprendizado como esse dói mas não abro mão dele (do ensinamento e do mestre)
E quando ele mandou na lata, sem aviso prévio, de que eu não tinha hobby, passados alguns segundos iniciais de espanto, disse que não o tinha por falta de tempo.
Ele alegou que tempo não existe ou é algo que fazemos quando queremos...e concordo...mas para os outros. Para mim, a falta de tempo é questão de prioridades administradas e que me impossibilitam de exercer um hobby.
Aí pensei até no hobby que ele vem desenvolvendo e imaginei que se no auge de sua criação, uma criança chegasse querendo mamar e outra fazendo barulho ao longe e outra, um silêncio preocupante que lhe tirasse a inspiração ou a concentração que um hobby exige, como seria?!
Mas a culpa não é das crianças. Prioridade é a palavra.
Se quiser, posso realizar meus hobbies mas ficaremos sem almoço, sem luz, sem uniforme, sem banho. Alguém pagará o preço do meu hobby, que eu realmente entendo como aquele momento dedicado exclusivamente para a realização de uma tarefa prazerosa.
Escrever meu blog é um hobby mas sempre tem alguém pendurada no  peito, ou cantando ao fundo, ou queimando arroz...
Vivo de intervalos, já falei isso e no meio de cada intervalo, desenvolvo tarefas inacreditavelmente bem realizadas...e isso não é hobby, é missão bem cumprida.
Ah, sei lá. Me senti meio pra baixo com essa observação. Quando uma pessoa que lhe é importante faz uma crítica, a gente se sente meio sem jeito e eu, quase ofendida fui pensar se não tenho ou não aparento ter um hobby, mas entendi mais uma vez e para mim, não para o Outro, que sou responsável por tarefas que pessoas de hobby jamais poderiam ter...mas acho que me cabe um hobby, ainda que envolva dinheiro, tempo ou amor.
Sempre agradeço às observações construtivas e refletindo sobre todas elas, me esforço em tornar-me uma pessoa melhor. E agora, com hobby ; )