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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Início do fim ou fim do início

E foi pensando nas novas decisões às vesperas desse novo ano, que ela se viu nessa virada, literalmente, do início do fim ou o fim do início.
Porque já não dava mais para deixar do jeito que estava.
Tem momentos na vida, em quaisquer situações, que a continuidade independe da pessoa. Vemos em mensagens de redes sociais, frases feitas que nos dizem que somos responsáveis por tudo em nossas vidas mas repito, que em determinados momentos só nos cabe "pegar ou largar!"
Utilizando-se dessa frase como mantra, ela resolveu, definitivamente, colocar-se como "presa" para ser pega ou largaria esse caçador de meia tigela, rumo à novas aventuras.
Para sentir-se segura, seria necessário colocar-se novamente no cenário da aventura. Conhecer novos moradores dessa floresta desconhecida e cheia de mistérios e riscos.
Mas o caçador já não lhe mantinha mais dominada e só queria divertir-se com sua caça sempre fresca e disponível.
Não quis perder tempo com suas conclusões, já de muito tempo concluídas. Queria chegar ao início do fim ou ao fim do início, mas de uma forma ou de outra, sair do conflito que a mantinha refém de si mesmo e desse caçador que não inspirava mais medo nem atração.
Parabéns para essa caça que se põe nesse lugar tão frágil sem perceber a grande caçadora que é. Da vida, da felicidade, do amor.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Então ele ligou dizendo que vinha.
Já era quase hora de dormir, pelo menos para ela que acorda com as galinhas, ou melhor, com as crianças.
Mas ao confirmar sua vinda, ela imediatamente desmontou a tábua de passar roupa e operou mais um daqueles milagres que só ela realiza.
Óbvio que sobrou para as crianças. Quem brincava no computador teve de desligá-lo. Quem via televisão, saiu correndo para escovar o dente sem antes dar aquela ajudinha com a irmã caçula.
Todos vibram com a sua chegada tirando o fato de ele ser o verdadeiro ladrão de mãe, no fundo, as crianças sabem que o mais importante é vê-la feliz.
Havia até um movimento de espera generalizado pela sua chegada.
Ela saiu em disparada e com seu olhar clínico e de águia, ainda deu aquela geralzinha na casa. Em se tratando dela, entenda por "geralzinha", quase uma faxina completa.
Numa cena parecida, ocorrida no início dos seus 20 anos, ouviu de seu irmão que era melhor ao namorado encontrar uma casa suja do que uma namorada cheirando a detergente.
Como ela nunca mais esquecera tal comentário, contou no relógio o tempo certo de livrar-se daquela condição de Veja Multiuso.
Queria o passe de mágica e sabia que quando ele chegasse a encontraria sem cheiro de detergente.
Enquanto um embalava o sono do outro, ela correru para aquele banho que só as namoradas sabem tomar. Banho "tcheco" seguido de hidratante e perfuminho discreto.
Melhor foi encontrar na volta, a pequena dormindo, o do meio já com o dente escovado e a mais velha, perfeita como sempre, pronta para tudo, inclusive para dormir.
O melhor de tudo é fazer escova no banheiro previamente limpo para a chegada dele.
Tudo perfeito, todos na cama, ela linda e cheirosa.
Toca o telefone e ele diz que não vai mais. Gasolina, tempo, essas coisas.
Ela ainda conseguiu dizer-lhe que tudo estava um brinco, inclusive ela, e lembrou-se que esse era o único item esquecido.
Voltando ao tempo, agora desacelerado, ela foi dar um boa noite caprichado às crianças, esquentou a água, fez um chá e rindo, orgulhosa, constatou, como sempre em situações como essas, de que é uma mulher maravilhosa, uma baita mulher! Ou como dissera ao seu ex marido uma vez, não uma mulher p...mas uma P...Mulher!!!
Seu chá tinha um gosto diferente, um gosto de vitória, de prazer. Um gosto de relax, daqueles que namorado algum dá e que quando todos dormem, ela pode sentir o sabor da vida e do hortelã.
Boa noite.

É como o Sol de Verão...

É com aquele iniciozinho da música do Roupa Nova, que eu inicio essa nova postagem. Imaginei fazê-la mais cedo, quando os pequenos ainda dormiam. Na verdade, a inspiração veio desde ontem...
É que vi pessoas de pouca roupa e muito sorriso e isso me lembrou o lugar de onde eu vim.
Gosto dessa coisa meio praiana, chinelo de dedo, cheiro de protetor solar, pele melada.
Mentira, não gosto muito não. Mas senti saudade.
O calor dos últimos dias me fez lembrar do calor da minha vida. Não que ela esteja fria agora mas já foi mais quente, principalmente quando eu morava lá.
E ser quente não é ser boa. O calor era insalubre às vezes; calor simbólico e calor de fato.
A vida precisa estar sempre numa temperatura amena, basicamente como está agora. Muito quente e ela derrete, muito fria e ela congela.
O caminho do meio é sempre o melhor, o mais sábio. já dizia nosso amigo Buda.
O caminho mais ameno, mais moderado, que nos permite transitar com  leveza, diferente da pressa dos calorentos e da preguiça dos friorentos.
Volto com calma para arrumar melhor nosso blog....mais cores, mais ordem, mais tempo. Moderadamente!
Bom dia à todos, com o calor ainda que me faz lembrar a terrinha maravilhosa mas com a consciência de que até para reclamar dele é preciso moderação.
Até...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

(Re)começando

Ainda que não goste dessa coisa de (re) exatamente por achar que repetir não é bem a idéia, mas sim, fazer novo, dou início ao Psicologias II.
Só queria deixar um registro ligeiro já que a carne queima, o filho estuda em voz alta, a neném ameaça chorar...
Nada mudou muito, mas já passava da hora de dar continuidade ao Psicologias da Vida.
Nos vemos em breve!