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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Falar por falar (eis aqui uma pessoa se entregando)

Para fazer valer a música de Gonzaguinha, começo esse post sem nada a declarar.
Tenho visto tanta coisa interessante, tanta gente criativa, postando pensamentos, criações, ilustrações...e eu aqui sem nada a declarar. mas me entregando.
No fundo toca uma música meio filme pornô, acho que do joguinho do meu filho, a filha mais velha na sala terminando a tarefa de geografia e a caçulinha dormindo, toda lambuzada, na minha cama.
Se é que algum dia tive cama.
E isso me daria um pano pra manga e da queixa de estar sem assunto, já me faria postar aqui um livro!
É assim em terapia...associação livre...fala pra você ver o que dá...um livro! Ou uma sessão produtiva de análise.
Mas voltando à minha cama, ela sempre foi movimentada e antes que você pense  mal das molas do meu colchão, saiba que ela sempre foi movimentada por crianças...sim, todas elas também foram feitas na cama, na atual, apenas a caçula mas isso é outra história.
E também porque falamos em análise, é claro que eu recomendaria a um paciente meu que não permitisse aos filhos dormirem amontoados na cama dos pais ou da mãe que recebe "visita" eventualmente. O correto é que cada um esteja em seu quarto, explorando seu espaço e respeitando a individualidade e privacidade suas e dos outros.
Mas aqui em casa é diferente. E essa é a grande diferença e que faz da minha cama ser o tema do post.
Na minha cama tem criança e gato. Na minha cama tem farelo de biscoito e brinquedo. Na minha cama tem ordem e edredon cheiroso da M. Martin. Na minha cama tem vida, se faz vida. Na minha cama tem gente. Gente que pula, gente que ama, gente que dorme, gente que come, gente que vive.
E porque tenho gostado de falar em gratidão, na minha cama tem gente que agradece a sua existência, o seu quentinho bom que embala sonos e sonhos adultos e infantis.
Obrigada cama, por inspirar meu post e me receber em suas molas...a mim e aos meus.

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