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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Inveja do Bem

Ah sim, essa pode!
Inveja é uma palavra feia mas que bem empregada na vida de uma pessoa pode ser aquele empurrãozinho que faltava para a pessoa chegar aonde queria.
Tem a inveja paralisante, que faz a pessoa estagnar-se naquele objeto invejado e não produzir nada que o faça conquistar algo próximo ou semelhante.
E tem a inveja positiva, produtiva, daquela que a pessoa gosta, se identifica e quer ter ou ser igual.Então, ao invés de num movimento quase psicótico, mover mundos e fundos para garantir êxito na conquista, a pessoa descobre maneiras plausíveis, saudáveis e até mesmo estimulantes, de conseguir aquilo que inveja.
Aqui, coloco a inveja como desejo por algo de outrem...mas a inveja também é o desejo de ser, e não, ter, o Outro ou o que é do Outro.
Tenho acompanhado uma pessoa que vem fazendo enorme sucesso com seu trabalho, o qual sigo com muito interesse, por sentir-me em total sintonia com o que essa pessoa faz.
Falo da inveja porque esse já foi tema de um de seus inúmeros trabalhos e penso que se por pura afinidade e sintonia com os temas por essa pessoa, abordados de forma didática mas também, extremamente cotidiana, agradável, simples mas cativante, eu também seguisse por caminhos semelhantes, se isso seria uma inveja no sentido de estar no mesmo caminho almejado por mim e já trilhado e muito bem conquistado por essa pessoa.
Isso, se fosse à título de inveja, poderia gerar um daqueles sentimentos vampirescos de sucção de energia ou tão-somente, servir de inspiração para que eu, euzinha, dê conta de fazer a minha parte para seguir rumo ao sucesso, que existe para todos e do qual sou merecedora, assim como a pessoa que ao invés de me gerar inveja, me causou profunda admiração e inspiração.
É isso!
Confuso?
Não, natural...como tudo na vida.
A inveja não é natural..chamemos então, de inspiração. Melhor, mais nobre, mais agradável e mais verdadeiro.
Boa sorte a todos que tem algo ou alguém que servem de motivação para a obtenção dos desejos materiais, pessoais, espirituais e tantos "ais", que aqui não soam como gemidos, mas como gritos de conquistas e vitórias.

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